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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vielas escuras



          Da janela de meu apartamento vejo coisas que a cem anos atras seriam impossíveis de serem vistas por um mero e frágil mortal. De tudo que já tive na minha pós vida a humanidade é dolorosa de se perder, ser um amaldiçoado vagando pelo mundo como um parasita movido a sangue, tem se tornado cada vez mais cansativo, sinto fome, meu interior queima como aviso e apenas obedeço procurando sangue inocente. 
          Depois de alguns anos , até mesmo a chuva se torna algo belo na cidade grande, vejo milhões de gotículas e todas com o mesmo destino. Pobre homem.. mal sabe o que lhe espera , deve ter cerca de quarenta anos está cruzando a esquina de três quarteirões daqui, saindo de meu refugio consigo controlar meus passos para passar por ele na hora exata , seus mínimos detalhes são grotescos mais são passados despercebidos durante a sede de sangue.
          Seu destino é inevitável , covardia? mas claro que não, é como na natureza, o predador precisa uma presa, sem piedade e sentimentos sigo até o homem, lacaios tolos recebem meu aviso e se afastam do local , foi amor a primeira vista , seu olhar estava no abismo , apressado para ver seu espirito totalmente acabado, eu jurava dele se tornar o meu primeiro amor, mais sempre que isso acontece eles se juntam as minhas outras paixões.   
    

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